Nanã orixá é conhecida como a mãe ancestral na religião africana umbanda e candomblé. Ela é considerada a mais velha e sábia das divindades, representando a sabedoria, a paciência e a tranquilidade. É associada à lama primordial e à mãe da água, sendo venerada como a guardiã dos mistérios da vida e da morte.
Nanã é frequentemente representada com uma vestimenta azul, roxa ou preta, carregando um ibiri (espécie de cajado), um abebé (leque), e muitas vezes com uma serpente enrolada em seus pés. Ela é também simbolicamente ligada aos anciãos, ao ciclo da vida e ao respeito pelos antepassados.
Seu culto é caracterizado por oferecimentos de alimentos como inhame, canjica, milho, entre outros, além de rituais de purificação e renovação espiritual. Nanã é reverenciada nas festas religiosas tradicionais e seus devotos costumam buscá-la em momentos de dificuldade e transformação.
É importante ressaltar que na tradição afro-brasileira, Nanã é uma das principais divindades e carrega consigo atributos e símbolos específicos, estando presente nas práticas religiosas como uma entidade de grande importância e respeito.
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